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sábado, 31 de outubro de 2015

A Arquitetura como um todo



Marco Tavares de 24 anos, estudante de arquitetura madeirense, veio para lisboa para encontrar a sua paz a nível arquitetónico. Nesta entrevista irá mostrar-nos um pouco do seu mundo artístico, como tudo começou e as suas ambições.

Quando soubeste que tinhas entrado no curso de arquitetura, quais foram os pensamentos que te vieram a cabeça e as emoções que sentiste?
Foi o misto de emoções natural de quem anceia uma nova etapa, mas emancipação de pouca dura ao me aperceber a longa caminhada que vinha pela frente.

O que fez escolheres o curso de arquitetura?
O habitar!
Marco a fazer um esboço arquitétónico
Esse espaço que se manifesta por natureza, como espírito e a vontade de existir. trabalhar sobre o eco das determinações subentendidas na ultima frase é a materialização do que me levou a escolher arquitetura.

Qual o arquiteto que mais aprecias e qual é a obra que mais gostas?
   Não tenho propriamente um arquiteto que mais aprecio, nem uma obra que mais gosto. Tenho antes várias referências, objeto de conhecimento e contemplação, de descoberta e proximidade de pensamento.

Sabemos que a arquitetura é uma arte que está em constante evolução o que achas da arquitetura contemporânea?
Critico a regularidade e ordem rígida de um número considerável de novas conceções arquitetónicas, fazendo um paralelo com a irregularidade viva das cidades históricas, que permitem uma perceção do efeito estético e perspético das relações de proporções entre edifícios. Paralelo esse que é evidência de que não existe verdadeira arquitetura quando se ignora o que já foi feito no passado, de onde tiramos todas a lições para aplicar com a ajuda do progresso tecnológico.

Para ti o que é a arquitetura?
  É sociologia, psicologia, economia, política, é escultura, é cinema, fotografia, pintura, jornalismo de investigação, carpintaria, é o palco, é o abrigo... é tudo aquilo que queiramos que seja sobre o elemento máximo, a luz!

A arquitetura é uma arte de fácil execução? Quais os seus procedimentos?
Os procedimentos em arquitetura são variados, cada projeto é único e podem ser utilizados diferentes métodos para a solução de cada problema. São colocados em consideração e análise fatores como o local e a envolvente, aspetos técnicos e estéticos, a luz, os custos, acessos, além da importância do programa arquitetónico, são algumas das exigências para a execução do projeto.

Para ti qual é a maior dificuldade nesta área? E como a tentas ultrapassar?
A maior dificuldade a nível pessoal tem que ver com a vertente de software da arquitetura, uma vez que tenho preferência e sinto mais proximidade com processo manuais que são mais interativos, como o desenho à mão e o maquetismo. Para superar essa dificuldade o desafio só exige prática.

Tens alguns hobbies que complementes com esta arte?
  A pintura, mas ainda não descobri a que ponto pode contagiar a arquitetura, porque a arquitetura faz-se num misto de razão e emoção e a minha pintura faz-se da segunda e da desconstrução da primeira
                                              
Quais as tuas ambições?
  Servir a sociedade por via da arquitetura, pensar e projetar arquitetura e urbanismo, o necessário, o prioritário, o útil. desde uma cozinha comunitária a bairros inteiros de habitação, desde o arranjo de pequenos logradouros a grandes espaços público.

Maqueta de estudo












Frederica Wilbraham

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