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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Três dimensões


O 3D está a ganhar terreno, durante muito tempo apenas era possível apresentar conteúdos 3D no cinema, em ecrãs de grandes dimensões, com óculos rudimentares. Hoje em dia até uma simples televisão ou consola permitem ao espectador ver as imagens com profundidade.

A primeira projeção 3D estreou em 1922, num teatro em Los Angeles com o curta “The Power of Love”. Ressurgiu na década 1950 com mais sucesso, mas no início a tecnologia era muito rudimentar e desconfortável para o espectador. Inicialmente os filmes em 3D usavam imagens com duas camadas de cor numa única tira. O filme era reproduzido por um projectoe. Uma das camadas era vermelha e aoutra azul ou verde. As lentes dos óculos 3D faziam com que um olho captasse a secção vermelha da imagem e o outro a azul ou verde. Devido á diferença entre as duas imagens, o cérebro interpreta-as como uma imagem em três dimensões.
Nos dias de hoje em vez de se usar cores para filtrar as imagens, a maioria dos sistemas utiliza a polarização, as lentes polarizadas captam apenas ondas de luz que são alinhadas na mesma direcção, num par de óculos 3D, cada lente é polarizada de forma diferente, um filme em 3D costuma utilizar dois projectores, direccionando cada projector para cada olho. As próprias técnicas de filmagem mudaram e  permitem estimular mais intensamente a percepção do espectador, pois as imagens têm profundidade e movimento mais reais.
No futuro para além do sentido da visão e audição, é espectável que  também o olfacto possa completar os filmes, tornando a ficção cada vez mais real, tornando-nos mais do que simples espectadores, passando a fazer parte do próprio filme.
Em 2004 o filme “O Expresso Polar” marcou a nova era 3D,  surgindo então uma alavanche de filmes autilizando esta tecnologia . Em 2009 o  filme Avatar bateu recordes de bilheteira, sendo o filme com maior vendas da História.

Filmes em 3D exigem custos elevados. A execução de uma produção cinematográfica 3D filmada em live-action, em que existem pessoas e objectos reais com pontos que capturam movimentos e que quando focados por uma câmera é possível visualizar ,em tempo real, o mundo real transformado em mundo virtual, exige grande quantidade de recursos. Deste modo, filmes capturados com esta técnica, como o recente Tintim, são ainda escassos sendo que grande parte das produções em 3D são criadas na pós-produção.

Catarina Rodrigues, R1
(tema: cinema)

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