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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

No Estado não há crise

 A notícia da  "Bola" tem como título "Presidenciais: Cavaco recebe dois milhões de subvenção estatal." Continuando a ler a notícia pode obvervar-se que Manuel Alegre, "2º classificado" nas eleições à presidência, irá receber 800 mil euros, Francisco Lopes,424 mil euros e Nobre recebe 620 mil euros.
 Defensor Moura e José Manuel Coelho ficam de fora dos subsidios, pois não obtiveram votos suficientes. Ao todo o Estado gastou cerca de quatro milhões de euros.
Aqui fica a pergunta no ar, onde anda o tema crise no Estado nesta altura? Como é que o senhor presidente da República faz uma declaração revelando que a sua mulher também recebe a reforma mínima, comparando a muitas situações em casais reformados?
A única diferença é que em nenhuma dessas famílias, o conjuge ganha dois milhões de euros apenas como subsidio pelas eleições presidenciais, não têm motoristas, e regalias sem fim.
 Como é que o Estado continua com pedidos de medidas extremas de contigência económica aos portugueses, dimunindo os ordenados dos funcionários públicos, aumentando o IVA, entre outras medidas, se continuam a gastar o que poderia ajudar a levantar o país?
 Existem tantas medidas importantes a se tomar neste país, porque é que se continua a ignorar o estado da saúde, da educação ou mesmo da Justiça no nosso país. Continuam apenas a pedir aos portugueses que se "aperte o cinto", quando os poderosos não o fazem. O aumento do IVA por exemplo, é esta a medida que vai tirar Portugal do buraco financeiro em que se encontra?
 O povo esse sim, em vez de sair do buraco financeiro, entra. Na practica, a realidade é que os ordenados continuam exactamente os mesmos e os preços subiram em fecha. Podemos observar até que vários foram os comerciantes que para além de aplicarem a nova percentagem de IVA, ainda aumentaram os preços base dos produtos.
Se o Estado continua a mostrar riqueza e ostentação, apertando apenas o povo cheio de dívidas, como querem apoio e aceitação das medidas tomadas?
 Um dia destes, alguém se vai revoltar, juntar rebeliões e uma revolução se dará em Portugal, pois o português começa a ficar cansado de muito sacrificio e poucos resultados.

 Patrícia Correia

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